Sempre fui imparcial neste blog, porém existem certas verdades que precisam serem ditas. Uma delas é que inevitavelmente o alemão Sebastian Vettel seria campeão do mundo de F1, mas não tão cedo. Desbancou ningém menos que o melhor piloto da F1 atual, o espanhol Alonso. Alonso não é tão querido fora da Espanha, por suas atitudes arrogantes e mimadas. Mas uma coisa é fato: quando fecha a viseira do casco, não tem pra ninguém. Tem uma mentalidade e uma frieza para almejar os objetivos que é rara de ser vista no paddock. Por isso quase foi tri campeão com 29 anos. Também é de conhecimento geral que a Ferrari bobeou muito na estratégia na final do campeonato, facilitando a vida de Vettel, mas campeão é assim, conta com fatores externos inesperados.
Vettel começou cedo, e deu trabalho por onde passou. Estava escrito, assim como Hamilton, que um dia seria campeão, e abriria as portas para uma nova era na F1. Temos muitos pilotos com calibre afiado no grid, e 2011 tende a ser mais um ano de troca de tinta na pista.
A carreira de Vettel nos faz pensar até onde chega o investimento financeiro de empresas que não medem consequências para atingirem o topo da lista em seus segmentos. A RedBull descobriu Vettel na mesma época que iniciou seus trabalhos na F1, quando o alemão estava marcando território na F3 Européia.
Vettel é daqueles que não precisa de muito treino, haja visto que foi campeão da F3 Euro, estava disputando a Renault World Series quando foi chamado para substituir Kubica depois da panca de Montreal, para sentar na BMW em Indianápois, marcando seu primeiro ponto na F1 em sua estréia.
Na corrida seguinte mandaram outro Seb embora, agora o francês Boruduais, e Vettel assumiu o cockpit da então equipe satélite da RedBull, a Toro Rosso. Terminou a temporada de 2007 por lá e em 2008 tinha sua primeira full season pela frente. Resultado? Primeira pole e vitória em uma Monza sob diluvio. Para quem desconfiava, ali foi a prova final: o garoto é do ramo e vai pras cabeças. Dito e feito. 2009 contrato com a equipe oficial da RedBull, um vice campeonato e muitas vitórias, abrindo caminho para o triunfo de 2010.
A empresa escolheu cedo o talento, montou a estrutura, contratou os melhores, e chegou no Olympo. E ainda estão descontentes com os propulsores Renault, que deixaram algumas peças no caminho. A combinação cofre cheio, com talento nato, e com certo gerenciamento, por que a RedBull equipe não é nenhuma McLaren digamos, tem o resultado certo. As vezes demora mais, outras chegam bem rápido. Se formos comparar a combinação Alonso-Ferrari, é muito forte, porém, o gerenciamento, as vezes deixa a desejar.
Que Vettel traga mais brilho para este esporte genial que é a F1, e que os domingos deem o que falar durante a semana!! Ole
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