De 27 de junho a 5 de julho rola a janela de espera para a quarta etapa do Mundial de Surf, que acontece em Santa Catarina, Brasil. Geralmente acontece na Praia da Vila, mas como houve uma mudança de setembro para julho, a organização acredita que a Joaquina ou a Mole irá funcionar bem, no meio do inverno e com swell bem mais frequente que em setembro. Nosso melhor representante é o Adriano de Souza, o mineirinho, atual quinto colocado no ranking, e de longe o atleta mais bem preparado que já surgiu pra ser campeão. Nunca tivemos um campeão brasileiro, pela falta de profissionalismo encarado por eles. O mineirinho vem com patrocínio da Oakley há anos, e trabalha não só o corpo, mas também a mente, focando esse título que seria a maior vitória do Brasil no esporte, já que é visivel que a qualidade de nossas ondas não se comparam a uma Austrália, Havai e California. A questão é o fundo. Aqui só temos fundo de areia, o famoso beach break. Temos uma ou outra laje, que ficam fora de acesso, e geralmente é defendida pelos locais, restringindo a visita. Austrália tem muito fundo de pedra, o point break, ou fundo de reef, reef break. Não podemos realmente comparar uma infância com esses fundos divergentes. O atleta cresce pegando tubos clássicos e mar desafiadores. Mas isso não impede nossa torcida pro mineirinho, que está batendo na trave e um dia chega lá.
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